segunda-feira, 14 de maio de 2007

Amesterdão



Dia 24

De Dortmund seu para ver a igreja central, uns prédios modernaços junto à estação e para ver que o pessoal acorda cedo, pois ainda o sol não tinha nascido e a estação já estava cheia de gente.
Chegamos à Holanda. Os países baixos, e são mesmo baixos, com pequenas quintinhas com aparente agricultura de subsistência, parecem pertencer aos senhores das cidades que se vêm divertir para o campo ao fim-de-semana. Também há os famosos moinhos, vaquinhas, só ainda não vi tulipas!!!
Amesterdão. Primeira impressão: é tudo caríssimo, mas mesmo muito caro. Segunda impressão: há imensa gente a andar de bicicleta. Terceira impressão: tem canais. Quarta impressão: a próxima vez que jogarmos com a Holanda vou festejar muito mais a nossa vitória pois o pessoal é cínico. Quinta impressão: o museu do sexo é barato.
O Red light district é indescritível. Só vendo. Os Coffee shops, onde não se bebe café, as sex shops, as janelas com meninas, indescritivel. Amesterdão tem um tempo muito instável. Já choveu e fez sol. Tem uma centena de museus. De Van Gogh a Rembrandt. O museu Rembrandt é por si um monumento, mas a sua verdadeira beleza está no interior. Ainda mais quando este pintor faz 600 anos. O Van Gogh também fica perto. A casa onde Anne Frank viveu, agora transformada em museu, é local de passagem obrigatória. Mas o mais interessante de Amesterdão é passear pelas ruas, o abrir e fechar do guarda-chuva, e o movimento frenético das bicicletas. Uma belíssima cidade não fosse os preços altos das coisas.
A praça central também é muito elegante assim como quase todos os prédios da cidade.
Agora vamos para Antuérpia, na Bélgica, para no dia seguinte ir para Paris.
Antuérpia é a capital da Flandres, uma das zonas para onde os portugueses enviavam o que traziam das terras do ultramar. Só pela estação central de Antuérpia já valeu ter cá vindo. Monumental. A Praça central é também cheia de edifícios com história, é pena estar em obras. É interessante verificar a diferença entre as pessoas de países tão próximos e tão pequenos. Os holandeses são mais libertinos, os belgas têm um ar mais sério. Os holandeses têm um tom cínico, os belgas parecem mais tios. Como poucos quilómetros fazem tanta diferença.

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