segunda-feira, 14 de maio de 2007

Nice Mónaco



Dia 4
Simpatia francesa. Eu e a minha parceira ficamos em compartimentos (camas) diferentes, mas a simpatia e o romantismo francês fez a diferença e juntou-nos. E isto ficaria muito caro, mas não ficou, não pagamos mais nada. É a simpatia francesa.
Acordar e ver o mar da Riviera, um sol que aquece, veleiros no mar, casarões em terra, e ainda por cima dormi relativamente bem. É daqueles momentos em que apetece dizer: é muito bom viver.
Nice é bonito e arranjadinho, mas está cheio de obras. O paraíso dos engenheiros.
Nice, onde um pequeno almoço fica mais caro que vários almoços e jantares juntos, (Nice é também caro) e um hambúrguer no McDonalds em Barcelona fica 50 cêntimos mais barato que em Nice.
A tarde vai ser no Mónaco, a ver carros potentes e barcos potentes e casas potentes. Se Nice é caro vamos ver no Mónaco.
Mónaco é tudo o que já disse mais turistas. Vive à custa disso, da procissão ao palácio real, à marina, ao casino. Pouco mais há a dizer. Tirando claro a oficina da Ferrari onde 18 ferraris descansavam. Havia também um para venda. E até estava a um bom preço. Mas como ainda tenho quase um mês de interrail pela frente, mandei só reservar e venho busca-lo à volta.
O casino do Mónaco é indescritível, aliás o casino não, o exterior do casino. Acho que estão cá todos os carros de topo que existem. Acho que não falta nenhum.
Já vamos a caminho de Itália, da terceira língua diferente e tal vez da noite mais difícil de todo o interrail. Vamos dormir, ou tentar, enquanto esperamos por comboio para Milão.
A estação-casa-cama, por umas horas, vai ser a estação de Génova. Nos próximos dias vamos ter que apertar os custos. É noite de lua cheia e a noite promete.

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