segunda-feira, 14 de maio de 2007

Viena


Dia 20

Budapeste já ficou para trás. O caminho agora faz-se para Viena.
Deixamos a Europa de Sul e parece que também deixamos o bom tempo! A chuva apareceu, esperamos que não seja para ficar.
As diferenças entre a Hungria e a Áustria, tanto no relevo como na vegetação, não são tão evidentes como entre a Roménia e a Hungria. A grande diferença está nas pessoas. Neste comboio não há quase conversas entre grupos de pessoas que viajam. Essas conversas existiam muito mais nos outros comboios. Há uma certa civilidade de não meter na vida dos outros, e que até agora não a tinha sentido como algo ofensivo e inclusive ajudava a uma viagem mais relaxada.
Por onde começar? Pelo palácio Schonbrunn. O palácio das princesas. Como qualquer menina imaginou quando era pequena, amarelo-torrado, janelas verdes, mas o melhor são mesmo os jardins. Indescritíveis. No seu interior o palácio não desilude e preserva o brilho imperial.
A visita segue para o centro. Saindo na estação de Karlplatz em direcção à opera, grandiosa e com o hotel Sacher e o seu afamado bolo de chocolate logo atrás. A fama é tanta que já quase não se consegue entrar no dito café/hotel.
O Hofburg, com toda a sua enormidade, está convertido em museus e galerias de arte. Boa aposta.
O Hofburg e todos os edifícios circundantes devem formar uma das mais grandiosas zonas do mundo. Todos os edifícios são monumentais e estão muito bem conservados e estão em uso.
No palácio Belvedere o encanto de uma cidade monumental continua.
Encontramos, já sabíamos que eles cá estavam, os tios da minha parceira de viagem.
Viena já está. Agora vamos dormir a Bratislava. Ou pelo menos tentar. Os tios ofereceram-nos um jantar num dos restaurantes mais in de Viena. Soube bem mais este toque de requinte.
Mas com o jantar e um horário mal visto e com uma dose de sorte e depois de ter equacionado mil hipóteses, lá vamos a caminho de Bratislava.

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