segunda-feira, 14 de maio de 2007

Roménia


Dia 18

Bucareste. Um movimento frenético de carros de marcas nunca vistas, todos os bairros com aparência de bairros sociais, as pessoas com aparência cigana mas não vestidos como nós estamos habituados, mas sim de uma forma ocidentalizada, preços muito, muito baixos, monumentos só mesmo os edifícios de arquitectura mais ou menos moderna, como o edifício da Generalitat, que destoa de tudo o resto. O parlamento merece visita. Os turistas parecem pérolas que todos querem apanhar. E isto é o melhor que a Roménia, em termos de cidade tem para dar. Por isso vamos para Brasov, Transilvânia, a terra do Conde Drácula.
Caminhamos para o norte da Roménia e toda a planície desaparece, para dar lugar a altas montanhas, verdes e onde por vezes se encontram pequenas quintas com um lado rústico e bonito.
As vezes é difícil perceber como é que esta gente consegue viver. Os preços das coisas são talvez o elemento que mais cativa neste pais onde a pobreza é rainha e devido à quantidade torna-se difícil de assimilar.
Um edifício mais recente destoa assombrosamente dos outros que parecem cravejados de balas.
Brasov também é assim.
Finalmente Bran, a terra do Drácula. Não foi fácil lá chegar mas chegamos. Tivemos que apanhar um autocarro. É aparentemente o local mais turístico da Roménia, vamos ver se assim não perdeu algum do seu encanto.
Bran, dominada pelo seu castelo da época medieval, imortalizado pelas histórias do Drácula, foi durante muitos séculos símbolo do poder na região. Toda a região vive da história do Drácula, pois essa é a verdadeira razão que traz os turistas!!
A Roménia deixa uma boa impressão, mas também alguma pena, pois nota-se que há, algumas pessoas, poucas, a viver bem com confortos ocidentais, e outras que vivem em extrema pobreza.
Agora vamos para a Hungria, já integrada na UE mas ainda sem os padrões médios desta. Vamos ver. Vamos também com uma visão mais alargada do que há no mundo e relativamente perto de nós.

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