sexta-feira, 18 de maio de 2007

Londres num fim-de-semana



Quando se conhece uma pessoa tem-se uma enorme vontade de a impressionar… Isso é ainda mais evidente quando se conhece alguém com quem achamos que vamos passar o resto das nossas vidas. Para o primeiro aniversário que partilhei com a minha mais que coisa, decidi aproveitar o milagre das companhias aéreas low-cost e fomos passar um fim-de-semana a Londres.
O preço da viagem até pode ser barato, mas durante a viagem o objectivo parece ser vender tudo e mais alguma coisa. Por isso nós compramos uns ditos bilhetes de comboio que ligariam o nosso aeroporto à estação de Liverpool Street. A verdade é que quando aterramos, e depois de ter ficado um bom bocado à espera das malas, saímos ansiosos por chegar à cidade dos gentlemans. Contudo o último comboio tinha acabado de sair em direcção ao centro. Solução: pagar mais umas quantas libras por um autocarro que nos levava igualmente à estação de Liverpool Street para depois apanhar o metro para a nossa pousada da juventude. Dito e feito. Quando chegamos a Liverpool Street eram já duas da manhã e parece que a essa hora o metro já não anda. Também não se percebe como é que numa cidade como Londres, às duas da manhã já não haja metro! Solução: apanhar um “táxi” não oficial com um srilankes. Só depois de feito e de estarmos deitados na cama do nosso quarto é que nos apercebemos do pequeno perigo, nos “táxis” não oficiais, que tínhamos acabado de correr. Mas a verdade é que os táxis oficiais são bem mais caros e em Liverpool street não havia nenhum…
O novo dia, começa bem cedo. E o que é que há melhor para fazer em Londres a um sábado de manhã? Ir até Nothing Hill, e as suas casas coloridas, e ver a maravilhosa feira de artigos em segunda mão de Portobello Road. Mas o dia começou tão cedo que quando chegamos à dita zona ainda as bancas dos vendedores não estavam montadas. Então fomos dar uma volta pelas redondezas e descobrimos a Travel book store tornada famosa num filme com o mesmo nome desta área da cidade. Encontramos também umas cheirosas lojas de especiarias. Toda Nothing Hill, e as suas casas georgianas, merecem um passeio relaxado.
Em seguida descemos até Kensington Park e ao palácio onde morou a saudosa princesa do Povo. Os gansos a nadar no lago e as pessoas a trabalharem o físico completam o imaginário mais romântico.
Na saída do Kesington Park encontramos o Royal Albert Hall. Todo vermelhinho e com o glamour daquelas grandes noites de espectáculos. E rodeado pelas mais fency houses de Chelsea.
Descendo a Exibition Road do Science Museum, do Natural History Museum e do grandioso Victoria & Albert Museum já na Cromwell Road. E quem chega aqui já não pode voltar para trás pois o lendário Harrods e Harvey Nichols mostram-se demasiado apetitosos para que recusemos entrar para almoçar. Até porque tudo o resto é demasiado caro para uma estudante bolsa portuguesa.
Para a tarde fica reservada uma visita ao Madame Tussau Museum.
Saídos do dito museu, só nos resta descer a misteriosa Baker Street, em passo acelerado para ainda apanhar o enternecedor fim da tarde em Hyde Park. E é que sabe mesmo bem passear ao fim da tarde pelo Hyde Park, chegar a Picadilly Street, subi-la, passar pela Royal academy of Arts e chegar a um dos centros do Mundo, Picadilly Circus. Tirar a foto perfeita nos neons e partir para Covent Garden para ver o movimento dos londrinos para as centenas de teatros que se encontram por lá.

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